Julian Thompson (Gosling) vive na Tailândia há dez anos, desde que cometera um homicídio no Reino Unido. Ele administra um clube de boxe tailandês, que na verdade é uma fachada para um rede de tráfico de drogas. Ele recebe a notícia de que seu irmão Brian foi assassinado e descobre que fora porque ele estuprara e matara uma jovem prostituta de dezesseis anos. A mãe deles, vívida pela Kristin Scott Thomas, consumida pelo desejo de vingança, pede a Julian para caçar o assassino do seu irmão. Julian não sente que deva vingar-se, mas quando as coisas complicam, ele não tem outra saída.
Esse é mais uma parceria do talentoso diretor Nicolas Winding Refn, com o astro Ryan Gosling.
É muito violento, bem a estilo Refn. As cenas mais violentas são cruas, inclusive pela ausência de trilha sonora. Os espectador fica com o som do seu grito que ecoa por dentro do sentimento de piedade. É sangrento, frio, violento e pedante.
A história é narrada de forma lenta, cheia de silêncios. Contada na cidade de Bangkok na Tailândia, com clubes noturnos com ambientação oriental, iluminação rouge e rosáceas são o ponto alto da cenografia.
O estilo Refn está presente nesse longa, olhares longos, muitos silêncios, músicas com sintetizadores, narração em câmera desacelerada, escuro.
Consideramos a direção regular, pendendo mais pra ruim do que para boa e a montagem e edição um tanto confusas. O roteiro também deixou a desejar.
As atuações de Gosling e Scott Thomas são bem vazias, mas eles também receberam personagens com poucos diálogos e uma história minimalista, sem grandes nuances. O roteiro e a construção dos personagens não foram o ponto forte; o personagem de Gosling é pateticamente silencioso, apático e as atitudes do Julian de "Só Deus Perdoa", bem como a tão esperada cena da decepcionante luta entre ele e o "Anjo da Morte", que Julian leva uma surra, não condizem com a aparência bela de durão do forte Gosling; A visage da mãe de Julian, interpretada pela Kristin Scott Thomas, mais parece a de um transgênero (sem que isso pareça um comentário preconceituoso), e somos forçados a ver uma mãe com Síndrome de Jocasta, já que ela é aparentemente apaixonada pelos filhos e além de ser um filme nada agradável do ponto de vista de cinema arte, com a nuance de submundo, clube de Strip, ruas desagradavelmente escuras, violência sem lei, não temos quase nenhum elemento beauty que prenda ou encante os olhos do espectador.
O "Só Deus Perdoa" (título original "Only God Forgives") é abaixo da média dos filmes do Refn, que é o diretor premiado em Cannes por "Drive" em 2011. Inclusive, vale o comentário de que durante exibição de "Only God Forgives" em Cannes 2013, o filme foi vaiado e aplaudido pelos críticos e público presente. Claro que foi devido a grande expectativa que rondou o longa-metragem. O tão aguardado filme pós "Drive" (Prêmio de Melhor Direção em Cannes); repetição da parceria Gosling/Refn. A expectativa talvez foi o grande vilão desse fracasso. Ainda sim, consideramos uma grande falta de respeito as vaias do público com o trabalho do diretor, que fazendo um grande filme, ou fazendo um filme morno, não deve oferecer motivos para vaias.
Pensamos que o título do filme já sinalizava que Refn sabia o que lhe esperava, "Only God Forgives/Só Deus Perdoa" é uma mensagem subliminar de que só Deus perdoa que um diretor tão visionário, talentoso, possa realizar um filme decepcionante. Mas parece que ele não é o único, 2013 deveras tem sido o ano dos grandes fracassos, a pensar sobre "Passion" de Brian de Palma e "Amantes Passageiros" de Pedro Almodóvar.
Uma mensagem de que violência, gera mais violência e que os homens precisam de vingança. A resposta dessa caçada por vingança é violência. E de longe essa é a marca principal do longa. Com o enredo do longa aprendemos que vingança gera violência e que homens não perdoam.
É um filme pra quem tem paciência e positividade para perdoar o decepcionante novo filme de Refn. Não estamos questionando a qualidade do filme, mas acreditamos que "Only God Forgives" deixou a desejar. Ou ama-se ou odeia, sem meios termos.
As atuações de Gosling e Scott Thomas são bem vazias, mas eles também receberam personagens com poucos diálogos e uma história minimalista, sem grandes nuances. O roteiro e a construção dos personagens não foram o ponto forte; o personagem de Gosling é pateticamente silencioso, apático e as atitudes do Julian de "Só Deus Perdoa", bem como a tão esperada cena da decepcionante luta entre ele e o "Anjo da Morte", que Julian leva uma surra, não condizem com a aparência bela de durão do forte Gosling; A visage da mãe de Julian, interpretada pela Kristin Scott Thomas, mais parece a de um transgênero (sem que isso pareça um comentário preconceituoso), e somos forçados a ver uma mãe com Síndrome de Jocasta, já que ela é aparentemente apaixonada pelos filhos e além de ser um filme nada agradável do ponto de vista de cinema arte, com a nuance de submundo, clube de Strip, ruas desagradavelmente escuras, violência sem lei, não temos quase nenhum elemento beauty que prenda ou encante os olhos do espectador.
O "Só Deus Perdoa" (título original "Only God Forgives") é abaixo da média dos filmes do Refn, que é o diretor premiado em Cannes por "Drive" em 2011. Inclusive, vale o comentário de que durante exibição de "Only God Forgives" em Cannes 2013, o filme foi vaiado e aplaudido pelos críticos e público presente. Claro que foi devido a grande expectativa que rondou o longa-metragem. O tão aguardado filme pós "Drive" (Prêmio de Melhor Direção em Cannes); repetição da parceria Gosling/Refn. A expectativa talvez foi o grande vilão desse fracasso. Ainda sim, consideramos uma grande falta de respeito as vaias do público com o trabalho do diretor, que fazendo um grande filme, ou fazendo um filme morno, não deve oferecer motivos para vaias.
Pensamos que o título do filme já sinalizava que Refn sabia o que lhe esperava, "Only God Forgives/Só Deus Perdoa" é uma mensagem subliminar de que só Deus perdoa que um diretor tão visionário, talentoso, possa realizar um filme decepcionante. Mas parece que ele não é o único, 2013 deveras tem sido o ano dos grandes fracassos, a pensar sobre "Passion" de Brian de Palma e "Amantes Passageiros" de Pedro Almodóvar.
Uma mensagem de que violência, gera mais violência e que os homens precisam de vingança. A resposta dessa caçada por vingança é violência. E de longe essa é a marca principal do longa. Com o enredo do longa aprendemos que vingança gera violência e que homens não perdoam.
É um filme pra quem tem paciência e positividade para perdoar o decepcionante novo filme de Refn. Não estamos questionando a qualidade do filme, mas acreditamos que "Only God Forgives" deixou a desejar. Ou ama-se ou odeia, sem meios termos.
Recomendamos, mas "Only God Forgives" não é garantia Refn de qualidade.
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Título Original: Only God Forgives
Ano de Lançamento: 2013
Pais(es) de Origem: EUA, França
Direção: Nicolas Winding Refn
Elenco Principal: Ryan Gosling / Kristen Scott Thomas
Duração: 90 min
Duração: 90 min
Gênero: Drama / Ação / Thriller
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Link do filme disponibilizado gratuitamente para assistir online:
Filmes Online no Filmesonlinegratis.net
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